Cela 001

"My own wedding, my own bright world..."

É engraçado porque é Domi que pega o buquê! Nós tiramos fotos e mais fotos juntas, depois vamos dançar e eu mão consigo ver Ted em lugar nenhum. Acho que foi pegar alguma bebida, ou algo assim. A próxima coisa de que me dou conta é de que não consigo mover minhas mãos, elas estão firmementes sendo seguradas por outras mãos. Há uma coisa fria no meu pescoço, uma varinha. A princípio, grito. Só percebo depois que estava acontecendo um ataque, pessoas estavam morrendo ao meu redor, havia alguém com máscara me segurando, um homem, um comensal. Ted também estava sendo imobilizado minutos depois. E as ameaças. Inúmeras. Me deixavam se fôlego, sem reação, com vontade chorar e reagir, tudo ao mesmo tempo. Não consigo captar muita coisa da conversa que Ted tem com o comensal que estava me segurando, mas tenho a impressão de que tinha alguém em Azkaban e isso não estava agradando.
Depois o comensal desaparata comigo. Simples assim. Eu tinha plena consciência que estava sem minha varinha e que isso não era bom. Venho parar em uma cela, podia ser chamada assim, mas não parecia em nada com uma cela. Pelo menos não com as de Azkaban, já que já tinha ido lá com Ted, uma vez.
Era como se fosse um quarto, mínimo, em comparação com o meu, com uma cama, uma mesa... Só que tudo muito antigo, com cheiro de mofo e velho.
Só aqui eu sou solta. Meus pulsos doem, devido ao tanto que eles foram apertados, e eu caio no chão de joelhos. Mesmo com todo o susto, um plano surge em minha mente. Seria difícil executá-lo com aquele vestido de noiva, mas eu tinha que tentar. Esfregando os pulsos, viro-me devagar e vejo que o comansal estava ali, segurando a varinha, como eu imaginava. Pulo em cima dele, para tentar pegar a varinha, mas não sou tão rápida e ele me joga longe. Caio aos pés da cama e meu braço se corta em uma ponta por algum lugar ali.
A expressão do comensal não era das melhores. Fui muito idiota. O que eu tinha feito?! Ele iria me matar agora! Então começo a chorar, pela primeira vez desde que todo aquele terror tinha acontecido. Será que eu garota não pode ter um casamento normal? Perfeito? Dos sonhos?

Solto brutalmente a garota quando chegamos aqui, fazendo-a cair de joelhos. Vejo que ela não tem noção do perigo, quando tenta pegar a minha varinha, pulando sobre mim. Agarro-a pelo braço e a jogo longe, com facilidade. Quando cai, corta o braço. Vou até ela devagar e seguro seu queixo com forço, fazendo-a olhar nos meus olhos.
Não faça isso novamente, querida. Entendeu?
Minha mão passa para o seu pescoço e aperta, com força.
Seja uma boa menina, como eu já disse. Será melhor para você.
Minha mão desce um pouco mais e para no laço no vestido, na cintura dela. Com um puxão ele se rasga, e um pedaço do vestido vai com ele, mas ainda tinha pano de sobra para cobrir tudo.
Dou um tapa na cara dela e levanto, deixando-a no chão.
Sabe, sou casado. Não que isso tenha me impedido alguma vez, mas você não faz o meu tipo de mulher. É muito novinha, iludida, sorridente e gosta de falar depois de tudo já feito. Não... Além disso, está muito certinha ainda. Crucio.
Digo devagar, com a varinha apontada para ela. A garota não tenta se defender, presumo que esteja sem varinha, e tem aquele tipo de convulsão característica. Ah, os gritos de dor.
Pouco. Ainda é muito pouco. Crucio.
Mais gritos e convulsões.
Não quero nada com você, mas quem sabe o Lord quer? Uma semana... Pode deixar ele entediado. Sugiro não tentar nenhuma gracinha com ele... Senão você não vai comer por um semana, nem ter uma pausa, se é que me entende.
Encosto na porta e fico brincando com ela, jogando Crucio algumas vezes, esperando Dimitri chegar.

Loony @ ETVDF

Amar é Destruir