Cela 003

             Crown On The Ground

Lena e eu somos sequestradas, bem quando estava contando para ela o que eu iria fazer a respeito de Robb. Não cheguei a terminar de contar e quando acordei estava, tipo, dentro de uma... Moto? É, acho que sim. Depois somos jogadas cada uma em uma cela e as coisas vão ficando claras para mim: Central dos Comensais. Aquele ali é o Comensal amigo da Rosalie Lyanna Catelyn. E aquele que acabou de chegar é Draco Malfoy.
Draco joga suas vítimas nas celas também e Dominique vem para a minha. Ah, que ótimo. Só nós duas em um espaço pequeno. Não iria dar certo.
Quando os dois Comensais saem, outros chegam. Com sorrisos maliciosos e algumas ideias. Logo, dois deles estão na minha frente e mais dois cuidam de Dominique. Só queria estar com a minha varinha... O celular... Qualquer coisa! E para quem eu ligaria? Não sei... Talvez Robb. Ou Jon. Ou...
Então percebo que é uma oportunidade incrível para esclarecer tudo com Dominique. Mesmo com um cara jogando feitiços que doíam muito em mim, e outro arrancando sem piedade minha blusa. Eu gritava e batia neles. Com força. Mas eles só pareciam gostar mais e então eu parei de me debater, só continuei a gritar. Deixei eles me jogarem na cama (porque sim, havia uma cama na cela) com força e lançarem Crucio em mim. Não olhei para ver o que faziam com Dominique, mas não deveria ser muito melhor. Quando disseram que cansaram, mas que nós éramos boas distrações e eles voltariam logo, eu já estava só de lingerie, e o resto das minhas roupas estava rasgada e jogada no chão. Se não fosse por tudo, eu diria que esta é uma extenção do Chá de Lingerie de Vic. Tirando os caras gatos e legais.
Me arrasto de volta para a cama e sento, com as costas apoiadas na parede. Meu corpo inteiro doía, eu respirava com dificuldade, mas, acima de tudo, estava preocupada com Lice. Muito preocupada. Só que eu não conseguia vê-la de onde eu estava. E mal conseguia me mexer, parar ajudá-la de alguma forma. Eles têm um coração, certo? Não vão fazer tudo isso com ela, não é? Ela está grávida, meu Merlin!
Ignoro o suor gelado que estava por cima da minha pele e olho para Dominique, no chão. Consigo me arrastar até ela e ajudá-la a se sentar na cama.
Vai acabar. Vai passar. Alguém tem que notar a nossa falta.
Eu dizia para tranquilizar nós duas. Embora não deva nada para ela.
Olha só,  já que vamos ficar um bom tempo aqui, você tem que me dizer uma coisa: quando que rolou? Entre você e Tiago, quero dizer. Meu irmão não quer nem falar de você.
Eu estava curiosa. Jon estava simplismente triste. E furioso. Mas muito triste. É estranho ele e Dominique. O que será que ele vê nessa loira azeda? Quer dizer, eu já fui loira, mas não tão loira assim...
Ai. Tudo dói. Respirar é o que mais dói. Seria melhor não respirar. Não quero que aqueles monstros voltem.

Cela 003 - POST #82

Vic e eu somos sequestradas, colocadas em uma moto e levadas para um lugar cheio de comensais, que deve ser a Sede deles ou algo do tipo. Sou colocada em uma cela com Isabella Laurousen. Talvez eu descubra se ela ainda sente algo pelo Tiago(todo mundo já sabe que ele está apaixonado por ela). E vai ser inevitável conversarmos sobre Jon e o que ele acabou descobrindo.
Elena se dá mal por ter falado algo, então fico de boca fechada. Deve estar sendo muito pior para Vic, esse lugar deve trazer lembranças terríveis para ela. Ainda mais se Draco Malfoy(fiquei um pouco surpresa por ele ser Comensal, mas uma parte de mim suspeitava... Uma vez Comensal, sempre Comensal) estiver certo e ainda tem pedaços do vestido dela na cela 001. Depois de falarem algumas coisas, Malfoy e o outro que não reconheço vão embora. Fico um pouco aliviada, porque deduzi que eles que faziam o pior estrago em nós, já que eles parecem ser os que mandam. Um deles é o Lord das Trevas, se não os dois. Será que dá de ter dois Lords? Ou um iria matar o outro por poder? Acho a segunda opção mais provável.
São dois comensais para cada uma de nós, a dor será em dobro.
Parece um pesadelo vívido. Acabo sem a blusa e a calça em pedaços. Partes do meu braço estava em carne viva. Estava sangrando em várias partes do corpo, a dor espalhada.
Bella me faz a pergunta inevitável. Respiro fundo, mas logo percebo que foi um erro, porque meus pulmões já estavam doendo.
Foi uns dois anos atrás. Eu estava triste por causa de algo que não lembro o que era, e bebi mais que devia, ele também. E, bem, aconteceu, não lembro como.
Fecho os olhos, por causa da dor. Na mesma hora flashes daquela noite passam pela minha cabeça. Abro os olhos, e elas se esvaem.
Foram só alguns beijos.
E então penso em Jon. Será que ele vai sentir minha falta? Ou ele vai ficar feliz por eu ter sido sequestrada, assim não vai ter que lidar comigo?

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Dominique responde que foi há dois anos atrás, que ela estava triste, bebeu demais (e ele também. Sem surpresa) e que não lembra exatamente como. Ah, eu apostaria que lembra, sim. Quando ela completa que foram só alguns beijos, eu sei que é mentira. Pelo que Jon ouviu de Tiago, é mentira.
Foi o que eu disse para ele. Essas coisas acontecem.
Não acrescento que Jon nem quis me ouvir.
Escuto uns barulhos e viro a cabeça para o corredor. Só então reparo que a voz que estou escutando é de Anne. Ela deve estar sofrendo. Quero gritar para ela ficar quieta, que se continuar assim tudo só vai piorar. Mas acho que ela tem que aprender sozinha a aguentar. Pelo que senti dos Comensais, vamos ficar um bom e longo tempo aqui.
Quando volto à olhar para Dominique, encontro-a pensativa. Parece abalada também, mas talvez fosse só pelo o que já passamos nesse curto tempo na prisão. Ou talvez fosse pelo namorado perdido. Sinto que devo falar alguma coisa:
Você está brincando, certo? Meu irmão ama você, sério. Ele não está exatamente feliz ultimamente, e anda com um humor terrível. Ele é completa e totalmente seu. E vai fazer o que você quiser, porque, apesar de não parecer, é desse tipo. Então, quando sairmos daqui, se a gente sair, você vai lá e explica tudo para ele, com calma. Depois vocês se beijam, eu sei lá, e final feliz.
Será que ela estava mesmo pensando que tinha perdido Jon? Como eu disse, isso nunca vai acontecer, a não ser que ela queira. É duro admitir que seus dois irmãos são românticos incorrigíveis e incontroláveis. Além de ser nojento. Sério, que bom que não moro mais em Paris, porque ouvir Anne falar com o seu namoradinho por telefone todos os dias era algo que eu não iria aguentar.
Os caras chegariam a qualquer momento. Levanto devagar e vou até as minhas roupas jogadas no chão. A blusa está rasgada e é um caso perdido. Como eu mesma tirei a calça (antes que eles arrancassem ela também e daí fosse tipo ''adeus, 98 dólares''), está estava inteira. Bom. Caso eu sentisse frio por causa dessas paredes completamente geladas, colocaria uma calça inteira. Acho que aprendi isso nos treinamentos para aurora, claro que não exatamente desse jeito.
Eu deveria estar bolando planos loucamente para nos tirar daqui, já que sou praticamente a única que tem chance de nos salvar, afinal. Mas não estou fazendo isso. Sei a quantidade de Comensais que tem aqui e como não chegaríamos a lugar nenhum sem as nossas varinhas. E de lingerie no meio da rua. Mas isso é um detalhe.
Então, na falta de opção e precisando de distração, conversar com Dominique Delacour não era tão ruim assim. Uau. Eu pensei mesmo isso?

Cela 003 - POST #83

Bella me defendeu perante Jon. Fico um tanto surpresa a ouvir, mas não deixo transparecer, até porque não fico tão surpresa assim. Isabella não é, digamos, amável com seus dois irmãos.
Ela me lembra que Jon me ama. Sim, ele me ama. Eu acho. Nunca chegamos a dizer as três palavras um para o outro, então não estou 100% segura disso. Mas nós estamos a bastante tempo juntos, e se ele não gostasse muito, muito mesmo de mim, teria terminado.
Sorrio a pensar nele. Eu o amo Mas nunca cheguei a falar para ele. Ai, meu Deus. E se eu morrer, e ele nunca saber, por mim, disso?
Então prometo a mim mesma: assim que sair daqui, a primeira coisa que vou fazer é procurá-lo, pedir desculpas e dizer que eu o amo. Sim. Vou fazer isso.
É, acho que sim. Por isso estou calma, aqui e agora. Saber que tem alguém fora dessa cela, fora dessa prisão, e desse lugar, que se preocupa comigo e quer que eu saia viva daqui, e que não sofra... é esse o motivo por eu estar tão calma. Porque eu o amo, e acho que ele também me ama. E acredito que vou sair desse lugar viva.
Penso nele por um minuto, enquanto olho a irmã dele, que está de costas para mim. E então lembro.
E você? Tem alguém assim lá fora? Tipo... o Tiago.
Não consigo ver a expressão dela quando menciono ele, mas vejo a postura dela mudar.

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Dominique fala toda aquela baboseira de "ah, como é bom ter alguém para amar quando sair daqui" e eu quase digo, tipo "ah, querida, talvez a gente nem saia daqui". Quase. Consigo me segurar bem a tempo e lembro a mim mesma para não estar por perto quando (e se) ela e Jon se encontrarem.
As horas parecem não passar nesse lugar, e, quanto mais elas não passam, mais eu tenho certeza do que vou fazer quando/se sair daqui. O primeiro com quem eu tenho que falar é Robb, claro. Depois Anne e Jon, e já tenho uma boa ideia de qual vai ser a reação dos dois. Então eu tenho que falar com... Dominique interrompe meus pensamentos, para perguntar se eu tenho alguém assim fora daqui. Para "amar"? Ela dá o exemplo de Tiago. De repente eu penso em como ele vai ficar quando souber o que vou fazer. Não tenho ideia.
Ele vai ser o último a notar que eu desapareci... E não rola mais nada entre a gente. Nós estamos tentando seguir em frente, sabe?, mas sempre aparece alguém para nos puxar para trás.
Digo, sem olhar para ela, mas, de repente, meio incomodada. Eu não tinha percebido como isso era verdade. Se eu fico uma semana, ou um tempo, sei lá, sem pensar em Tiago, sempre tem alguém que aparece e me lembra dele. Sempre. Mesmo que eu não queira.
Nós simplesmente não damos certo juntos. É difícil de acreditar?
Finalmente viro para ela e a encaro. O que ela quer? Um "felizes para sempre", meu e do Tiago? Isso parece meio idiota.

Cela 003 - POST #84

Meu Deus. Ela realmente acredita nisso? Como as pessoas são desiludidas... e cegas.
Na verdade, eu aposto que ele vai ser um dos primeiros a perceber.
Ela bufa, e sussura um 'até parece'. Deito na única cama que tem ali, já que ela está em pé. Fico encarando o teto e pensando em... nada, para falar a verdade. Música agora seria perfeito... Se tem abaju, porque não música?
Olha, ele provavelmente me mata se souber que eu estou te falando isso, então nada de falar para ele, ok?
Não espero por uma resposta e continuo.
Tiago está apaixonado por você. Quando fui na casa dele, acho que faz uma semana, era no meio da tarde e ele estava dormindo no sofá, com uma bebida na mão. Ele estava agitado e estava chamando por você. Enquanto dormia. Algum tipo de sonho, eu acho. Saí antes que ele acordasse. Como eu disse, apaixonado por você. É tão... estranho vê-lo assim. Primeira vez na vida. Ou segunda, mas acho que ficar encarando o espelho quando era bebê não conta.
Ela fica alguns segundos em silêncio, talvez pensando em algo que eu disse. Então lembro de algo e acrescento:
Mas se for fazer algo, pensa bem. Apesar de eu totalmente aprovar vocês dois, não que precisem da minha aprovação, só não machuque ele ou algo assim. Ele não admitiu, mas sei que ficou quase um mês sem dormir, bebendo café, que por sinal ele odeia, energético e quando bebia, sempre ia tomar banho de mar para não ficar tão bêbado. Foi um dos motivos que ele se mudou para a casa dele em Miami.

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É claro que ele não vai sequer notar que eu sumi, mas deixo ela pensar o que quiser. Só que ela continua falando e falando. Na falata de coisa melhor para fazer, acabo escutando tudo com um pouco mais de atenção do que o normal. Escuto a história dele dormindo no sofá e falando meu nome, e o fato de Dominique achar que ele está apaixonado por mim. Apaixonado de verdade, pela segunda vez na vida, mas pela primeira vez por uma pessoa que não seja ele mesmo. Continuo pensando, sem demostrar nada, sem tirar conclusão nenhuma. Não podia ser verdade. Ele não ficou tão acabado como eu quando nós terminamos. Ok, quando eu terminei com ele... Porque ele não terminaria comigo. É isso. Lembro de ter essa certeza quando nos beijávamos ou algo assim. Certo, eu não deveria ter pensado nos beijos...
Como não falo nada, ela continua, dizendo para mim não machucá-lo, ou algo assim. Como se alguns dia eu fosse fazer isso. Mas ele não pensa muito em mim, não é? Quer dizer, ele já me machucou muito mais vezes, física e emocionalmente. E até pode ser que ele não estivesse muito sóbrio em algumas dessas vezes, mas eu sofri do mesmo jeito.
Escuto, ainda calada, Dominique dizer que Tiago passou um tempo bebendo café e energético e nada de álcool, ou, quando bebia, ia tomar um banho de mar para não ficar tão bêbado. E que esse foi um dos motivos para ele se mudar para Miami. Estranho... Isso explica muitas coisas, tipo quando eu botei um copo de whisky na frente dele e ele não tomou nada. Quando uma amiga, que mora em Miami, me contou sobre os banhos de mar frequentes dele. E eu não liguei. Mas eu sei muito bem que um bom banho com água salgada faz milagres depois de uma bebedeira.
Fico mais um tempo sem dizer nada, olhando para ela deitada na única cama. Dominique não tinha inventado tudo isso, com certeza. Mas será que era mesmo verdade? Quer dizer, quando eu o encontrava por aí, ele parecia tão bem. Bem demais. Depois também teve aquele episódio dele tentando me matar, uma coisa que não se esquece tão fácil. E eu sei que ele parecia arrependido no começo, mas depois voltou a ser o mesmo de sempre. O Tiago de quem eu nunca gostei.
Isso é o que você diz, Dominique. Você não sabe nem da metade do que ele fez para mim.
E não seria eu que iria contar. Mas mesmo assim, eu ainda sabia o que sentia por ele. Só que eu teria que enterrar tudo isso. Ficar remoendo não levaria a nada, certo?
A gente não pode ter tudo o que quer na vida. Aprendi isso do jeito difícil. E, se tudo o que você disse é verdade, é a vez de Tiago aprender.
Olho para as grades da cela e vejo os caras chegando. Fico em pé, encarando eles, preparada para mais uma sessão de tortura. Eles abrem a cela e tudo recomeça. Eu não iria aguentar isso por muito tempo.

Crown On The Ground

Duas semanas se passam.
Eu tenho tempo o suficiente para pensar no que Dominique falou sobre Tiago e decidir qual o primeiro passo a dar assim que sair daqui. Isso se sairmos. Porque, pelo jeito, não vão vir nos resgatar. Nem o Ministro, nem Lissa, nem ninguém. É claro que eles não sabem onde fica a prisão onde estamos, mas bem que podiam tentar descobrir... Só que as garotas não aguentam mais. As torturas estão cada vez piores, e os Comensais nunca cansam. Até Vic, que já estava um pouco acostumada com isso, está com a mesma expressão das outras: cansada, esgotada. Então decido fazer alguma coisa. Afinal, eu sou a aurora daqui e vou bolar um plano legal e tirar a gente desse inferno.
Quando um único Comensal entra na prisão no meio da madrugada (enquanto a maioria das garotas tenta descansar, se preparando para a próxima tortura), a ideia me vem a cabeça. Seria fácil. Primeiro levanto e faço um sinal para Vic, que estava na cela em frente à minha, e ela entende de primeira. Depois chamo o Comensal, sem pensar muito no que eu estava fazendo. Acho que ele estava ali só para nos vigiar mesmo, para não tentarmos nada, porque ele era bem novinho... Mas já era malvado. Veio até mim com uma expressão fechada, perguntando o que eu queria, e com a varinha em punho. Comecei a falar, mas ele não me deixou terminar. Abriu a porta da cela com violência e lançou uma Maldição Cruciatus em mim. Não era bem assim que eu havia imaginado, e a queda para o chão me deixou um pouco sem ar. Antes de dar continuidade ao plano, precisava me recuperar. Levantei rapidamente, ignorando todas as dores e não dando a ele tempo para pensar, e me aproximei. Nossos corpos estavam colados, sua mão estava pressionando minha cintura e eu não precisei forçar muito um beijo. Ele era novo demais. Fiquei com nojo imediatamente, é claro, mas precisava distraí-lo o suficiente, deixá-lo atordoado. Só que já estava ótimo, podíamos parar agora. O problema é que ele não me soltava, ao contrário, ficava mais e mais agressivo. Abri os olhos por um segundo e encontrei o olhar de Vic. Graças a Merlin ela entendeu. Ainda consegui vê-la empurrar a mesa com força para o chão, fazendo um barulho alto. Ótimo, pois precisaríamos de todas acordadas, se é que alguma delas conseguiu dormir durante todo esse tempo aqui.
O Comensal me soltou imediatamente e foi, cambaleante, verificar de onde havia vindo o barulho. Como eu esperava, ele deixou a porta da minha cela aberta. Puro descuido. Saí rapidamente de lá e consegui imobilizá-lo, por trás, antes que chegasse à cela de Vic. Depois foi fácil apagar ele. Deixo-o caído no chão e pego as chaves das outras celas. Primeiro solto todas elas (e todas estavam acordadas, o que era ótimo) e depois distribuo as varinhas, os celulares e os pertences de cada uma, que nos tinham sido tirados.
Peço silêncio para sairmos daqui, até achar um lugar para podermos desaparatar. Vamos andando pelos corredores do que parece ser uma bela mansão. Não encontramos ninguém no caminho. Quando chegamos na sala, finalmente conseguimos nos despedir umas das outras de forma rápida e desaparatar, cada uma para a sua casa. Era o fim do pesadelo.
Não precisei me preocupar com Lice, porque uma das garotas a levou direto para o hospital, para ver como o bebê estava. Eu tinha que falar com ele agora, não podia adiar nem mais um minuto. Antes de Dominique sumir, digo para ela que deveria ir falar com meu irmão, e dizer para ele tudo o que havia dito para mim.
Sou a última a desaparatar.