[FP] Nell Athenodora O'Brien Smith.

Every time she closed her eyes ♥

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Nome completo: Nell Athenodora O'Brien Smith.
Linhagem: Mestiça.
Idade: 14.
Casa: Corvinal.
Modelo de varinha: Escama de Cinzal, 27, 30 centímetros, Abrunheiro.
Patrono: Coruja.
Animal de estimação: Coelho branco, com as orelhas pretas, chamado Salmon.
Vassoura: Silver Arrows.

Descrição física.

Cor dos olhos e cabelos: Olhos castanhos esverdeados e cabelos em media dos ombros, ondulados e loiros.
Cor da pele: Branca, com isso pode-se dizer muito branca.
Cicatriz ou marcas de nascença: Não possui.
Outras características: Nell tem 1,73 de altura. É magra e tem um corpo muito desejado. Tem lábios pequenos e um nariz fino.
Sua marca registrada são suas joias, todas coloridas e nada chamativas.

História.

Certa noite...

Era uma noite bonita, com chuva, melhor dizer, muita chuva. Nell estava com uma roupa quentinha, a blusa que havia ganhado da mãe onde se via o desenho de uma coruja, ela adorava corujas. Uma calça de moletom preta e uma jaqueta cor coral, também não vamos esquecer da bota preta.

Ela não sabia o porque de estar parada em um estacionamento de um motel, ouvindo o barulho irritante do limpador de para brisa e vendo um pai com uma cara fechada ao banco de motorista:

- Pai, o que estamos fazendo aqui? - Ela perguntou olhando para o espelho, limpou com a mão e tentou enxergar algo que não fosse chuva. Seu pai olhou pelo retrovisor e suspirou perdido em seus próprios pensamentos. Demorou alguns minutos para Mort Smith acordar para a vida e dar uma reação:

- Nell, você pode ficar no carro, por alguns minutos? - Ele falou sério, Nell nunca o viu tão pálido e determinado. Ela fez um sim com a cabeça e resolveu não perguntar nada. Mort colocou os seus óculos quadrados pretos, e jogou sua toca de lã também preta por cima dos cabelos loiros meios castanhos e saiu do carro ser dizer nada.

Os minutos que Mort havia falado pareciam horas, Nell ligou o rádio e ficou ouvindo Nirvana. Um dos CDs que o pai mais ouvia. Além de Ac Dc e outras bandas de rock. Ela aproveitou o tempo sozinha naquele carro para pensar nas coisas estranhas que havia fazendo fazia mais ou menos seis meses.

No começo ela lembra de ter explodido uma bexiga d'água na cabeça de Lívia, uma garota que era musculosa e encrenqueira, Nell ate havia dado um apelido para a garota: "Lívia Machadona" Pois ela sempre desenhava um machado no ombro esquerdo. Também já explodiu um bolo de aniversário de um amigo, esse ela não sabia o motivo de ter feito, também já fez as folhas dos livros do pai saírem voando pela casa.

Nell de repente escuta gritos e logo seu pai volta ao carro, encharcado e tremulo.

Ele deu um murro no volante e respirou fundo. Suas suspeitas de traição finalmente haviam sido confirmadas, ele não podia acreditar. Logo Amy, aquela mulher que ele tanto amava. Nell pulou o porta objetos e abraçou o pai, ela não estava entendendo o que estava acontecendo, seus pensamentos ainda estavam nas coisas estranhas que havia feito.

Amy bate na janela do motorista e Mort da um berro assustador, um tipo de rugido de leão talvez. Amy era uma mulher média, tinha cabelos curtos, poucos cabelos, curtos e loiros. Olhos escuros e no momento estava usando uma roupa nada apropria para a chuva. Um sobretudo lilás e se encontrava com os cabelos bagunçados. Ela abriu a porta do carro e em seu rosto estava uma expressão de tristeza e culpa:

- Mort, eu sinto muito... Nell o que está fazendo aqui? - Ela falou sem pensar e ao perceber a filha sua voz sumiu. Mort fez uma cara de deboche e um sorriso sarcástico:

- Realidade querida Amy, realidade. - Ele berrou e deixou claro o final. Nell soutou o pai e ficou confusa, não via uma briga dessas deis do dia em que Chico, o cachorro da mãe havia rasgado os livros do escritório do pai.

Logo um outro homem chega e começa a falar algumas coisas, Mort fecha a cara e da um murro ele. Amy berra e a confusão passou como um borram na cabeça de Nell. Ela não entendia o porque de estar em um motel, com um pai berrando e dando murros em um homem enrolado em um roupão.

Encerrado.

Não, não pense que a vida de Nell era ficar em estacionamentos de motéis e ouvir gritos e ver confusões. Isso foi uma simples face de sua vida a qual ela não deseja e esperava acontecer.

Tinha 8 anos quando seus pais se separaram. Mais antes desse ocorrido ela podia dizer que era feliz, ia para a escola, era uma ninguém, se divertia ouvindo as diversas histórias que o pai contava e ate tinha um cachorro, Chico. Ah, nunca soube o que seu pai era verdadeiramente e não tinham nem um interesse no curso de artes que a mãe queria que ela fizesse.

Nell é filha de Mort Smith, um homem bastante ocupado. Trabalha em um hospital chamado St. Mungos, que é somente para bruxos, algo que ele realmente é. Mort era um Grifino que adorava medicina, foi um desse encontros médicos que encontrou Amy. Bom, ele estava voltando do trabalho quando a encontrou, e ai você já sabe né, uma grande história de amor. Como o símbolo de sua casa, Mort tem o animago de um leão.

Também é filha de Amy O'Brien, uma mulher que trabalha em algo que envolve a arte. Nell não sabe dizer o que é e nem tem interesse, pois odeia arte. Sua mãe ao contrario do pai é uma trouxa - uma mulher que não é bruxo, portanto que não faz magia, é uma pessoa perfeitamente normal , ou quase.

Eis ai que vem o dia da separação. Nell lembra bem, menos da confusão pois isso foi algo que sua mente deixou de fora da lembrança. Ela lembra da cara brava, raivosa, pálida e triste do pai. Lembra da cara triste e culpada da mãe e ate lembra da reação idiota de Ted Bower, esse imbecil que levou um murro, uma parte legal em sua opinião.

Nell Smith começou a morar com a mãe, mais isso durou apenas um ano pois ela preferiu ficar na residência do pai.

Como do filho de bruxo, tá, nem todos. Ela foi convidada para cursar Hogwarts alguns anos depois que estava morando sozinha com o pai, ah e uma mulher que ia lá a cada mês limpar a casa e dizer coisas como: ”Sr. Smith, tem mulher que não aprecia o que tem” ou ”Você é um bom homem sr. Smith.”

Isso definitivamente irritava Mort, pois toda vez que a mulher ia embora ele resmungava: ”Droga, não preciso dessa mulher com os seus dedos gordurosos em minha vida.” Nell adorava o espetáculo.

Quando recebeu a carta o pai ficou muito feliz, a mãe não muito e Ted, o idiota nem ficou sabendo da ocasião, Mort apenas disse: "É uma pena, tenho certeza que ele gosta do que é meu." Nell deu muita risada da cara sarcástica que ele fez ao dizer isso. Amy fez uma careta e cobriu o rosto.

Hoje Nell continua a cursar Hogwarts, ainda em seu quarto ano. Foi mandada para Corvinal pra a sua surpresa, tinha certeza que seria mandada para a Grifinória como o pai, mais cai entre nós, Corvinal é bem melhor.

Ela não é uma garota que se pode chamar de nerd, ela estuda somente quando é necessário, prefere ficar lendo um livro ou ficar de bobeira por ai. Isso com certeza vem de família, sorte que não pegou a crise de raiva do pai, pois é uma garota muito doce e simpática, é muito difícil vê-la brava ou revoltada.

Conte como recebeu sua carta de Hogwarts.

Nell estava sentada ao para peito da janela de seu quarto, havia um ano que voltara a morar com o pai. Ainda estava se acostumando a ter pais separados logo agora que havia descoberto o porque da separação, e claro, estava de total acordo com o pai. Ouviu um barulho vindo da porta, que se encontrava fechada. Ela olhou para a porta:

- Entre. - Mort Smith abriu a porta e colocou seu rosto para dentro do quarto. Sua expressão era irritada. Provavelmente ele devia ter ouvido mais uma das frases da sra. Carly. Ele se sentou a cama. Nell se virou e se sentou ao lado do pai, ela reparou uma caixinha de veludo roxo a sua mão:

- Pai, não me diga que... - Ele abriu um sorriso e fez um sim com a cabeça. Nell pegou a caixinha e a abriu, era o seu sonho. Ganhar aquele livro o qual a história ela adorava:

- Vou lhe dever uma, adoro o Janela Secreta.- Ela o olhou e Mort abraçou. Não demorou muito para ouvirem um piado de coruja. Mort e Nell se levantaram e a coruja deixou a carta aos pés de Nell, era meio incomum ela ver uma coruja por ali. Mal sabia que corujas seriam coisas diárias em sua vida a partir daquele aniversário:

- Nossa, parabéns. Agora sim, to me sentindo um pai de verdade. - Mort debochou como se a carta foce uma novidade para ele. Depois do que a filha havia falado no dia em que voltaram do motel, ele tinha certeza que ela seria como ele. Nell leu a carta várias vezes, Hogwarts, magia. Então estava explicado as coisas estranhas:

- Nem venha com brincadeirinhas, tem algo a me contar? - Foi uma longa história, sorte que Nell era uma ótima ouvinte. Mort colocou todos o detalhes e não deixou nada de fora. Ele também explicou o porque das coisas estranhas que ela havia feito a alguns anos atrás:

- É isso, bem-vinda ao meu mundo Nell. - Mort ao fim se levantou e olhou a janela. Nell abriu um sorriso:

- Então, temos que mandar uma carta para essa escola. Para avisar que eu vou estudar lá e ligar para a mamãe que mesmo tendo feito coisa errada ainda é minha mãe. - Nell falou sem parar, Mort concordou com a cabeça:

- Eu escrevo a carta, e você liga? - Nel fez uma careta mais ao fim concordou, guardou a carta e a lista dos materiais em uma caixinha a escrivaninha e gritou:

- O último a chegar é um molenga. - Mort resmungou e saiu correndo atrás da filha ate o primeiro andar.

Photoplayer: Jayne Wisener.